terça-feira, 19 de agosto de 2014

Momento saúde - Síndrome do pânico

O que é Síndrome do pânico?

A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem ataques repetidos de medo intenso de que algo ruim aconteça de forma inesperada.

Causas

A causa é desconhecida A genética pode ser um fator determinante. Pesquisas indicam que, se um gêmeo idêntico tem síndrome do pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes. No entanto, a síndrome do pânico em geral ocorre sem que haja nenhum histórico familiar.

A síndrome do pânico é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Os sintomas normalmente começam antes dos 25 anos, mas podem ocorrer depois dos 30. Embora a síndrome do pânico ocorra em crianças, ela normalmente não é diagnosticada até que as crianças sejam mais velhas.

Exames

Muitas pessoas com síndrome do pânico buscam tratamento primeiro no pronto-socorro, pois os ataques de pânico parecem ataques cardíacos.

O médico realizará um exame físico, incluindo uma avaliação psiquiátrica.

Serão realizados exames de sangue. Outras doenças devem ser descartadas antes de diagnosticar a síndrome do pânico. Devem ser considerados distúrbios relacionados a abuso de drogas, pois os sintomas podem ser iguais aos de ataques de pânico.

sintomas

Sintomas de Síndrome do pânico

O ataque de pânico começa de repente e, na maioria das vezes, atinge seu ápice dentro de 10 a 20 minutos. Alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. Um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco

                         .

Pânico pode ser confundido com ataque cardíaco

Os ataques de pânico podem incluir ansiedade por estar em uma situação da qual seria difícil escapar (como estar no meio de uma multidão ou viajando em um carro ou ônibus).

Uma pessoa com síndrome do pânico muitas vezes vive com medo de ter outro ataque e também pode ter medo de estar sozinho ou longe da ajuda médica.

As pessoas com síndrome do pânico têm pelo menos quatro dos seguintes sintomas durante um ataque:

Dor no peito ou desconforto
Tontura ou desmaio
Medo de morrer
Medo de perder o controle ou de uma tragédia iminente
Sensação de engasgar
Sentimentos de indiferença
Sensação de estar fora da realidade
Náuseas ou mal-estar estomacal
Dormência ou formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
Palpitações, ritmo cardíaco acelerado ou taquicardia
Sensação de falta de ar ou sufocamento
Suor, calafrios ou ondas de calor
Tremores

Os ataques de pânico podem alterar o comportamento em CASA, na escola ou no trabalho. As pessoas com a síndrome do pânico muitas vezes se preocupam com os efeitos de seus ataques de pânico.

As pessoas com essa síndrome podem ter sintomas de:

Alcoolismo
Depressão
Abuso de drogas

Os ataques de pânico não podem ser previstos. Pelo menos nos estágios iniciais do transtorno, não há nada específico que desencadeie o ataque. Lembrar de um ataque anterior pode desencadear ataques de pânico.

Síndrome do pânico: transtorno de ansiedade gera ataques de medo intenso


Buscando ajuda médica
Marque uma consulta com o médico se os ataques de pânico estiverem interferindo em seu trabalho, relações ou autoestima.

Tratamento de Síndrome do pânico

O objetivo do tratamento é ajudar você a agir normalmente na vida cotidiana. Uma combinação entre medicamentos e terapia cognitivo-comportamental (TCC) funciona melhor.

Os medicamentos antidepressivos chamados inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) são normalmente receitados para a síndrome do pânico. Eles incluem:

Fluoxetina (Prozac)
Sertralina (Zoloft)
Paroxetina (Paxil)
Outros ISRSs


Outros medicamentos que podem ser usados incluem:

Outros tipos de antidepressivos, como inibidores de recaptação da serotonina e norepinefrina (IRSNs)
Medicamentos anticonvulsivos, em casos graves
Benzodiazepinas, inclusive diazepam (Valium), alpralozam (Xanax), clonazepam (Klonopin) e lorazepam (Ativan), podem ser usados por um curto período.
Os inibidores da monoamina oxidase (IMAO) só são usados quando as outras drogas não funcionam, porém eles podem ter efeitos colaterais graves.

Os sintomas devem desaparecer lentamente em algumas semanas. Se não melhorarem, CONVERSE com seu médico. Não suspenda a medicação sem antes consultar seu médico.

A terapia cognitivo-comportamental ajuda a entender seus comportamentos e o que fazer para mudá-los. Você deverá fazer de 10 a 20 visitas ao terapeuta durante várias semanas. Durante a terapia, você aprenderá a:

Entender e controlar as visões distorcidas dos estressores da vida, como o comportamento de outras pessoas ou eventos importantes.
Reconhecer e substituir os pensamentos que causam pânico, diminuindo o sentimento de impotência.
Gerenciar o estresse e relaxar quando os sintomas ocorrerem.
Imaginar as situações que causam a ansiedade, começando pela menos assustadora. Envolver-se lentamente com as situações da vida real pode ajudá-lo a superar os medos.

As seguintes ações também podem ajudar a reduzir o número e a gravidade dos ataques de pânico:

Fazer exercícios regulares
Dormir o suficiente
Fazer refeições regulares
Reduzir ou evitar a cafeína, alguns remédios para gripe e estimulantes.

Os ataques de pânico podem durar muito e ser de difícil tratamento. Algumas pessoas com essa síndrome podem não se curar com o tratamento. Entretanto, a maioria das pessoas melhora com uma combinação de medicamentos e terapia comportamental.

Complicações possíveis

Pode ocorrer abuso de substâncias quando as pessoas com síndrome do pânico tentam lidar com seu medo usando álcool ou drogas ilegais.

As pessoas com síndrome do pânico têm mais probabilidade de ficar desempregadas, ser menos produtivas no trabalho e de ter relações pessoais difíceis, inclusive problemas matrimoniais.

A agorafobia surge quando o medo de futuros ataques de pânico leva alguém a evitar situações ou lugares que acredita que causem os ataques. Isso pode levar a pessoa a restringir muito os lugares aonde vai ou suas relações pessoais. Consulte: Síndrome do pânico com agorafobia

A dependência de medicamentos contra ansiedade é uma possível complicação do tratamento. A dependência envolve a necessidade de um medicamento para poder agir normalmente e para evitar sintomas de abstinência. Não é o mesmo que vício.

prevenção

Se você tem ataques de pânico, evite:

Álcool
Estimulantes, como cafeína e cocaína

Essas substâncias podem desencadear ou piorar os sintomas.

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